Não segure a minha mão, se você não me reerguer quando eu cair no mundo. Não me pegue em casa, se você não quiser aderir a rota inconstante da minha rotina. Não elogie meu cabelo, se você toca em tantos outros por aí, e muito menos o meu bom gosto ao se vestir, se você não souber valorizá-lo com a devida honra. Não ligue pra saber se eu cheguei bem, se quando você chega em casa e recebe ligações de outras vozes femininas. Não me chame de linda, se você costuma pegar coisa pior por aí. E muito menos de amor, se você não me estimar realmente como algo a mais que amiga sua. Não construa planos, quando o que você quer e viver com os seus amigos, e nem plante sonhos em meu jardim, se você não pretender regá-los com freqüência. Não me ofereça o seu casaco, se sua intenção não for a de me aquecer toda por dentro. Não suma repentinamente, se não quiser ser riscado por completo do meu enredo. Não abra a porta do seu carro, se não tiver ali de pé, de coração aberto. Não tire o meu “sossego”, se não e você quem irá me devolvê-lo mais tarde quando preciso. Não se faça de vítima, se quem esta ao alvo do tiro, na verdade sou eu. Não demonstre todo um sentimento, se quando com seus amigos e família ele não parece existir. E não seque as minhas lagrimas, se algum dia você também as fez correr pelo meu rosto. E não diga te amo, se você apenas quer curtir a vida. Não!
(Thaís Andrade e Rafaela Bastos)
(Thaís Andrade e Rafaela Bastos)
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